Foi numa sexta feira, eu ia resolver alguns problemas, peguei o ônibus meio desanimado imaginando a irritação que passaria diante das burocracias muitas vezes exageradas. Foi quando num ponto qualquer, entrou no ônibus uma garota aparentemente séria e por sorte minha sentou-se ao meu lado.
Ela era diferente, uma beleza que chamava atenção: Morena, alta, cabelo castanho claro, pernas lindamente torneadas, usava um óculos de grau que escondia a beleza de seus olhos mas que não os ofuscava, o jeito como mexia suas mãos e como balançava seus cabelos parecia parar o tempo, ela era linda se a observassem bem.
Eu sentado do lado da janela não conseguia disfarçar, olhava-a a todo instante procurando em minha mente que outrora tão criativa, algo para falar. Foi então que passamos em frente a uma loja, onde tinha travestis que ficavam em microfones cantando, contando piada, dançando afim de chamar clientes. Ela olhou para o lado onde eu estava e riu de um deles dançando, era a oportunidade perfeita, mas fiquei tão hipnotizado com aquele sorriso que é sem dúvida a coisa mais linda que já vi e só fiz rir também. Ela tirou os óculos para limpar o lacrimejo, e eu fixei meu olhar no dela, enquanto limpava os óculos na blusa me olhava e eu não conseguia nem mesmo mexer um membro. A garota me deixava como um menino tolo em seu primeiro amor, sem saber o que falar e fazer. Voltamos nossos olhares a frente, quando ela delicadamente pôs suas mãos nas pernas e eu as toquei levemente, fui surpreendido com um sorriso nos lábios e um brilho nos olhos. Muito envergonhado virei-me para a janela e olhei por alguns instantes a rua, quando voltei já não tinha mais ninguém do meu lado. Procurei-a ao redor e nada, levantei e a vi do lado de fora me dando um adeus. Não sai do ônibus, não falei nada, não fiz nada, simplesmente a deixei ir sem saber sequer seu nome.
domingo, 12 de junho de 2011
quinta-feira, 9 de junho de 2011
O cachorro.
E quando achei que estava sozinha,
olhei ao redor
e vi, um ser não tão complexo
e de tão grande fidelidade.
olhei ao redor
e vi, um ser não tão complexo
e de tão grande fidelidade.
Do que sei
Conheço das palavras e das pessoas,
Sei como usar as palavras e assim convencer as pessoas!
Conheço do amor,
Não é como o oxigênio, mas me fez muitas vezes perder o fôlego.
Conheço de música
E sei que todas foram inspiradas em algum tipo de sentimento.
Conheço de amizade,
Tenho certeza que na vida só encontramos a quantidade dos dedos em uma mão.
Conheço de mim mesma,
Que mesmo conhecendo de muitas coisas, ainda tem muito a conhecer..
Sei como usar as palavras e assim convencer as pessoas!
Conheço do amor,
Não é como o oxigênio, mas me fez muitas vezes perder o fôlego.
Conheço de música
E sei que todas foram inspiradas em algum tipo de sentimento.
Conheço de amizade,
Tenho certeza que na vida só encontramos a quantidade dos dedos em uma mão.
Conheço de mim mesma,
Que mesmo conhecendo de muitas coisas, ainda tem muito a conhecer..
domingo, 5 de junho de 2011
Homens
Em tão pouca estrada percorrida
Os conheci em suas mais variadas formas.
Muitos apaixonados, mas poucos sabiam como demonstrar
Carecas, cabeludos, calvos, loiros, morenos, negros
Os que amam futebol, os que amam música
E os que amam os dois.
Casados,viúvos, solteiros, noivos, enrolados
Que enrolam
Conheci uns que não sabiam fazer carinho,
mas que adorava recebê-los.
Há os brutos, os que choram por amor
E os brutos que choram por amor.
Conheço um esforçado, um que nada quer
um medroso, um mentiroso, um que não sabe mentir
Alguns que na agenda só tem nome de homens e a grande maioria são mulheres
Outros nem agenda tem.
Existem os que usam aliança e não são fiés
E os que não usam e são.
Dentuços, banguelos, de aparelho
Vaidosos, largados
Magricelas e sarados
Os que se amam demais, e os que não tem amor próprio.
Enfim percebi,
Eles não todos iguais.
Os conheci em suas mais variadas formas.
Muitos apaixonados, mas poucos sabiam como demonstrar
Carecas, cabeludos, calvos, loiros, morenos, negros
Os que amam futebol, os que amam música
E os que amam os dois.
Casados,viúvos, solteiros, noivos, enrolados
Que enrolam
Conheci uns que não sabiam fazer carinho,
mas que adorava recebê-los.
Há os brutos, os que choram por amor
E os brutos que choram por amor.
Conheço um esforçado, um que nada quer
um medroso, um mentiroso, um que não sabe mentir
Alguns que na agenda só tem nome de homens e a grande maioria são mulheres
Outros nem agenda tem.
Existem os que usam aliança e não são fiés
E os que não usam e são.
Dentuços, banguelos, de aparelho
Vaidosos, largados
Magricelas e sarados
Os que se amam demais, e os que não tem amor próprio.
Enfim percebi,
Eles não todos iguais.
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