sábado, 16 de julho de 2011

O conhecer

Conheço das palavras e das pessoas,
Sei como usar as palavras e assim convencer as pessoas!
Conheço do amor,
Não é como o oxigênio, mas me fez muitas vezes perder o fôlego.
Conheço de música
E sei que todas foram inspiradas em algum tipo de sentimento.
Conheço de amizade,
Tenho certeza que na vida só encontramos a quantidade dos dedos em uma mão.
Conheço de mim mesma,
Que mesmo conhecendo de muitas coisas, ainda tem muito a conhecer...

Eu em mim.

Eu quero viver a paz
De dentro de mim a cada amanhecer,
por sentir que estou viva!
Há em meu ser porções de carinho, felicidade
tristeza, desprezo, admiração...
Mas por inteiro me considero AMOR.

Antes de você.

Antes quando nada fazia meu coração acelerar
Por mais rápido que eu corresse,
Um pedaço de um lindo lugar me fazia feliz
E ainda faz! Mas agora em tudo coloco você
Que torna até as coisas mais belas, mais belas ainda.
Sem você aquele lugar parece incompleto
Não menos belo. Só faltando minha adrenalina...

(incompleto) 

terça-feira, 12 de julho de 2011

E só

Eu acho que prefiro estar só! Meus pensamentos vão servir-me como amizade, minha imaginação me criará um amor que não terei medo de viver. Receberei em troca tudo que eu plantar e as sementes já plantadas ei de colher... 
Me conhecerei e me amarei cada dia mais, até estar completa e tomada por uma estável paz e um amor próprio inabalável.
Sim, sinto o som do gozo espiritual. Transbordando de prazer por destampar as feridas e deixá-las livres para serem curadas naturalmente. 
Eu acho que prefiro ficar só até me curar totalmente de tudo que me aflige para depois sim, pensar em não estar mais só.

domingo, 12 de junho de 2011

A garota do ônibus

  Foi numa sexta feira, eu ia resolver alguns problemas, peguei o ônibus meio desanimado imaginando a irritação que passaria diante das burocracias muitas vezes exageradas. Foi quando num ponto qualquer, entrou no ônibus uma garota aparentemente séria e por sorte minha sentou-se ao meu lado.
 Ela era diferente, uma beleza que chamava atenção: Morena, alta, cabelo castanho claro, pernas lindamente torneadas, usava um óculos de grau que escondia a beleza de seus olhos mas que não os ofuscava, o jeito como mexia suas mãos e como balançava seus cabelos parecia parar o tempo, ela era linda se a observassem bem.
 Eu sentado do lado da janela não conseguia disfarçar, olhava-a a todo instante procurando em minha mente que outrora tão criativa, algo para falar. Foi então que passamos em frente a uma loja, onde tinha travestis que ficavam em microfones cantando, contando piada, dançando afim de chamar clientes. Ela olhou para o lado onde eu estava e riu de um deles dançando, era a oportunidade perfeita, mas fiquei tão hipnotizado com aquele sorriso que é sem dúvida  a coisa mais linda que já vi e só fiz rir também. Ela tirou os óculos para limpar o lacrimejo, e eu fixei meu olhar no dela, enquanto limpava os óculos na blusa me olhava e eu não conseguia nem mesmo mexer um membro. A garota me deixava como um menino tolo em seu primeiro amor, sem saber o que falar e fazer. Voltamos nossos olhares a frente, quando ela delicadamente pôs suas mãos nas pernas e eu as toquei levemente, fui surpreendido com um sorriso nos lábios e um brilho nos olhos. Muito envergonhado virei-me para a janela e olhei por alguns instantes a rua, quando voltei já não tinha mais ninguém do meu lado. Procurei-a ao redor e nada, levantei e a vi do lado de fora me dando um adeus. Não sai do ônibus, não falei nada, não fiz nada, simplesmente a deixei ir sem saber sequer seu nome.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

O cachorro.

E quando achei que estava sozinha,
olhei ao redor
e vi, um ser não tão complexo
e de tão grande fidelidade.



Do que sei

Conheço das palavras e das pessoas,
Sei como usar as palavras e assim convencer as pessoas!
Conheço do amor,
Não é como o oxigênio, mas me fez muitas vezes perder o fôlego.
Conheço de música
E sei que todas foram inspiradas em algum tipo de sentimento.
Conheço de amizade,
Tenho certeza que na vida só encontramos a quantidade dos dedos em uma mão.
Conheço de mim mesma,
Que mesmo conhecendo de muitas coisas, ainda tem muito a conhecer..

domingo, 5 de junho de 2011

Homens

Em tão pouca estrada percorrida
Os conheci em suas mais variadas formas.
Muitos apaixonados, mas poucos sabiam como demonstrar
Carecas, cabeludos, calvos, loiros, morenos, negros
Os que amam futebol, os que amam música
E os que amam os dois.
Casados,viúvos, solteiros, noivos, enrolados
Que enrolam
Conheci uns que não sabiam fazer carinho,
mas que adorava recebê-los.
Há os brutos, os que choram por amor
E os brutos que choram por amor.
Conheço um esforçado, um que nada quer
um medroso, um mentiroso, um que não sabe mentir
Alguns que na agenda só tem nome de homens e a grande maioria são mulheres
Outros nem agenda tem.
Existem os que usam aliança e não são fiés
E os que não usam e são.
Dentuços, banguelos, de aparelho
Vaidosos, largados
Magricelas e sarados
Os que se amam demais, e os que não tem amor próprio.
Enfim percebi,
Eles não todos iguais.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

A sua espera

Te espero como o sol espera a lua
para assim descansar.
Espero seu toque, seu beijo ardente
seu desejo.
Espero o calor dos nossos corpos
unidos, embalados numa loucura
você me fazer transpirar de satisfação.
Espero seu carinho dessa forma
que mesmo de longe preocupa-se em demonstrar
dormir em seus braços e tocar seu sorriso
com os lábios meus,
Espero um amor em você
meu amor
que de mim fará
a sua canção.
Das besteiras que ontem ri, hoje 
não tem mais graça.
É preciso amadurecer, a vida nos obriga
e quando chega a hora é só
o que tem-se a fazer.

Assim..

Grande,
Forte,
ALTO,
sensível.

A morte do nosso filho amor

 Talvez eu nunca encontre a mesma emoção, o mesmo calor e o sabor inigualável do beijo de um garoto que tem um futuro brilhante. Ele via luzes azuis ao dizer ''eu te amo'' e tocava-me como toca-se um objeto frágil, delicado, mesmo eu não parecendo isso ser. Ele fazia músicas cantando minha beleza e minha inteligência, ele me ergueu quando ninguém mais conseguia e me amou até o último momento da vida que criamos juntos, um filho quem sabe, um filho que não respirava, não tinha pulsação, só nós podiamos sentir e os outros admirar!
 Eu matei nosso filho, e junto uma grande parte de mim e talvez dele. Hoje em vários encontro parte daquele garoto. Mas nenhum, nenhum! Vê luzes azuis...

terça-feira, 24 de maio de 2011

Hoje

Não sei do que estou escrevendo, nem sei o motivo
Agora, aqui sozinha
Um buraco negro se abriu
De fome, de saudade, de querer, de medo.

Gosto do calor da minha cama, da voz da minha vó
Gosto das comidas repetidas, não gosto da saudade.
Gosto do novo, gosto de inovar
Gosto do amor, mas tenho medo de amar.

Não sei o que fazer
Me resta andar quilômetros em alguns metros quadrados
Tenho que me manter forte, em pé, uma fortaleza
O que eu não sou, eu também sou frágil e preciso de cuidado.

Gosto de ver o mar, dançar
Gosto de sorrir, não gosto de chorar.
Gosto de ouvir e sentir
Gosto do céu azul, mas não tenho medo do relampejar.

Espero o nascer do sol,
Que com um novo dia
Me afirme
Tudo vai passar!

terça-feira, 27 de julho de 2010

O conto do Jeca

Sô!
Pense numa minina bunita?
Era Frô!
Seus zóins sempre alegres
O andar todo chêi di charmi
Quando conheci Frô,
era uma noiti muito fria, meus dedo
quase que cungeleva.
Ela tava todinha di preto, e um óiar
tristonhu...
Fui me aprochegando, e Frô me sorriu
Eu muito que num intendi, purque que essa moça me sorriu
Nem mi conhecia!
Só sei que meu coração abalado ficou.
É verdadi, que quandu começamos a nus ingraçá
Eu era muito du poético...
Mas cê sabe, né? Vai passandu
os tempo, e agenti se custuma cum a pessoa.
Eu bem que pensava, qui ia ter Frô pra sempri,
num era mais poético, e dexava sempri ela pra dipois.
Ô si eu pudesse vortar no tempo, e dá todo
carinho que Frô miricia, muié mar dedicada qui ela...
Num há de existi!
Eu fazia ela chorá, mais que sorri
Um dia cansada do trabaio, passô lá em casa
Brigamu e coloquei ela pra fora.
Nunca mas vi Frô!
Uns dize que ela fugiu, otrus qui ela morreu, otrus nunca ouviru falá...
Má eu acabei pur discubri que ela nunca ixistiu,
era só mais uma lição...
Qui a vida acabava de me ensiná.

domingo, 18 de julho de 2010

Nada !

E aqui estou eu! Completamente só,
absolutamente só, 
num quarto que já cheira a solidão.

É verdade, eu sei, talvez
nunca tive alguém
Se tive, se chamava ninguém.

Chances encontrei.
Mas optei por ser melhor,
Agradei a todos, menos a mim,
Fui boa, mas tida como ruim.

Hoje só observo, embriagando-me
de cenas e de reflexos
Sem nenhuma palavra para falar,
mas sempre com os ombros para oferecer.

E aqui estou eu novamente! Cansada,
incondicionalmente cansada!
Já que de tanto olhar ao meu redor,
Adivinha o que achei?



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Oi, ando meio desligada! Mas agradeço a Paulo e a Ella(http://ellamariaa.blogspot.com/) por sempre perguntarem se eu postei ou se vou postar.
AH, Paulo! O senhor me deve uma crônica.(http://my-ownview.blogspot.com/)
Beijos e obrigada. (L)