sexta-feira, 27 de maio de 2011

A morte do nosso filho amor

 Talvez eu nunca encontre a mesma emoção, o mesmo calor e o sabor inigualável do beijo de um garoto que tem um futuro brilhante. Ele via luzes azuis ao dizer ''eu te amo'' e tocava-me como toca-se um objeto frágil, delicado, mesmo eu não parecendo isso ser. Ele fazia músicas cantando minha beleza e minha inteligência, ele me ergueu quando ninguém mais conseguia e me amou até o último momento da vida que criamos juntos, um filho quem sabe, um filho que não respirava, não tinha pulsação, só nós podiamos sentir e os outros admirar!
 Eu matei nosso filho, e junto uma grande parte de mim e talvez dele. Hoje em vários encontro parte daquele garoto. Mas nenhum, nenhum! Vê luzes azuis...

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