terça-feira, 24 de maio de 2011

Hoje

Não sei do que estou escrevendo, nem sei o motivo
Agora, aqui sozinha
Um buraco negro se abriu
De fome, de saudade, de querer, de medo.

Gosto do calor da minha cama, da voz da minha vó
Gosto das comidas repetidas, não gosto da saudade.
Gosto do novo, gosto de inovar
Gosto do amor, mas tenho medo de amar.

Não sei o que fazer
Me resta andar quilômetros em alguns metros quadrados
Tenho que me manter forte, em pé, uma fortaleza
O que eu não sou, eu também sou frágil e preciso de cuidado.

Gosto de ver o mar, dançar
Gosto de sorrir, não gosto de chorar.
Gosto de ouvir e sentir
Gosto do céu azul, mas não tenho medo do relampejar.

Espero o nascer do sol,
Que com um novo dia
Me afirme
Tudo vai passar!

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